Cartão amarelo para faltas graves, vermelho para muito graves e branco para quem demonstrar fair-play. Este foi o projeto que foi apresentado esta quinta-feira em Lisboa, numa iniciativa que contou com a presença do secretário de Estado do Desporto e Juventude Emídio Guerreiro, do árbitro internacional João Capela e do ex-árbitro Pedro Proença.
 
A ideia é que o cartão branco sirva de «reforço positivo a um comportamento eticamente positivo». Pode ser mostrado quantas vezes o árbitro quiser e, para já, está restrito aos escalões dos 10 aos 15 anos. Já começou, aliás, a ser usado na AF Setúbal.
 
Pedro Proença considera que o cartão branco vem «cortar com o paradigma que esteve sempre associado à exibição do cartão», enaltecendo a possibilidade de «revelar as boas práticas e enaltecer o bom espirito do `fair-play». João Capela também considera uma «evolução positiva», pois valoriza os «bons comportamentos».