Max Verstappen confirmou todas as expectativas e venceu com naturalidade, este domingo, o Grande Prémio da Áustria, a nona prova do Mundial de Fórmula 1.

A correr na casa da Red Bull, em Spielberg, o piloto neerlandês cortou a meta na primeira posição, 5,155 segundos à frente de Charles Leclerc, segundo. O outro Red Bull, Sergio Pérez, largou de 15.º, mas recuperou várias posições e fechou no pódio, a 17,188 do vencedor.

Verstappen levava mais de 20 segundos de vantagem sobre o monegasco a uma volta do final e pediu para ir às boxes para ainda tentar a melhor volta da corrida, um feito que conseguiu cumprir.

Carlos Sainz, um dos pilotos com melhor ritmo em pista e que, ainda que sem sucesso, por várias vezes pediu à Ferrari para ultrapassar Leclerc, terminou na quarta posição, à frente de Lando Norris, que comprovou a melhoria da McLaren.

Fernando Alonso (Aston Martin) acabou em sexto, à frente dos Mercedes de Lewis Hamilton e George Russell. O heptacampeão do mundo queixou-se várias vezes do carro e, à semelhança do que aconteceu com vários pilotos, excedeu os limites da pista, tendo de cumprir uma penalização de cinco segundos.

Pierre Gasly e Lance Stroll, em nono e 10.º, fecharam o top-10.

Verstappen, refira-se, venceu um GP esta temporada pela sétima vez, a quinta consecutiva. 

Esta foi, também, a 42.ª vitória do neerlandês na Fórmula 1. Verstappen ultrapassou Ayrton Senna e posicionou-se como o quinto melhor de sempre neste registo, apenas atrás de Alain Prost (51), Sebastian Vettel (53), Michael Schumacher (91) e Hamilton (101).

Na liderança do mundial, Verstappen segue destacado com 229 pontos, mais 81 do que Sergio Pérez, segundo, e mais 100 do que Alonso, terceiro.