Uma das estratégias da Benfica SAD para controlar os custos passou pela diminuição do número de jogadores nos quadros do clube. Ao longo da última temporada, a administração liderada por Rui Costa conseguiu cortar dezoito jogadores, que romperam ligação ao clube.

O Relatório e Contas recorda, por exemplo, casos como os de André Almeida, Pizzi, Taarabt, Yony Gonzalez e Vertonghen, que chegaram a acordo para rescindir contrato.

Ou de Conti, Diogo Gonçalves, Ferro, Gil Dias, Helton Leite, John Brooks e Tomás Tavares, que foram transferidos em definitivo por um montante global de 5,9 milhões de euros, podendo ainda render valores adicionais até um máximo de 4,25 milhões de euros.

A esse propósito, refira-se que o Relatório e Contas revela que o Benfica manteve parte dos passes de Conti (40 por cento) e Helton Leite (50 por cento), e ficou com direito a uma percentagem da mais-valia gerada com uma transferência futura de Diogo Gonçalves (15 por cento), Ferro (20 por cento), Gil Dias (20 por cento) e Tomás Tavares (30 por cento).

Esta reestruturação permitiu ao Benfica cortar o vínculo com 18 atletas profissionais, baixando o número de jogadores na folha de pagamentos de 80 para 62 atletas.

Com isso, baixou também a folha salarial, embora os gastos com pessoal tenham aumentado na última temporada, em função dos prémios pagos pelo título e pela presença nos quartos de final da Liga dos Campeões.