Rui Vitória admite que o Benfica vai encontrar dificuldades diante de um V. Setúbal que ainda não perdeu no Bonfim, mas considera que o mais importante é a sua equipa focar-se em si própria e no que tem de fazer, como fez em Braga, para somar mais três pontos.

«Independentemente da qualidade e dos aspetos mentais do adversário, temos de direcionar as nossas baterias no sentido de fazer o nosso jogo e de enfrentar o encontro da forma que nos caracteriza, ou seja, enfrentar o encontro para ganhar. Seja que V. Setúbal venhamos a encontrar, e quero já deixar claro que vamos encontrar um V. Setúbal bom e que quer aproveitar o factor casa, não vamos mudar a nossa filosofia: ir a Setúbal para ganhar», destacou.
 
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O Vitória está no quinto lugar e, apesar de somar apenas um triunfo em casa, vem de uma vitória categórica no Estádio do Restelo (3-0). «Todos os jogos que disputamos são difíceis, tem sempre um grau de dificuldade acrescido por ser contra o Benfica, há uma motivação adicional para os adversários. Temos de procurar o que o adversário tem de bom e mau e ir à procura da vitória. Já fizemos isso anteriormente, o Braga é tradicionalmente difícil e fomos lá ganhar. Este adversário está a fazer um bom campeonato, mas a nós não nos resta outra abordagem a não ser ir lá ganhar. Cada jogo é um jogo, cada jogo tem uma vida própria», insistiu.

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Depois do jogo deste sábado, o Benfica volta a jogar na terça-feira, na Madeira, frente ao União. «É uma evidência que estamos a jogar com três dias de intervalo, temos de ter algum cuidado. Analisar aquilo que cada jogador pode dar, o seu estado físico e mental, depois tomar decisões. Não importa nada pensar no União, se não conseguirmos antes um bom resultado. A partir de sábado à noite, mesmo com pouco tempo, vamos pensar no que será a equipa para o União. É evidente que o treinador já antecipa as coisas na cabeça, mas só depois é que podemos tomar decisões», referiu.
 
A verdade é que desde o desaire diante do Sporting, o Benfica já soma quatro triunfos consecutivos. «É consequência do nosso trabalho, mas vimos isso de forma intemporal. Em todos os jogos entramos com a convicção que vamos ganhar. Também é natural que ganhemos mais vezes. Quando as coisas correm bem, ficamos mais satisfeitos, mas não vejo isso como anormal. Mas é evidente que ficamos satisfeitos quando há resultados, quando vimos jovens a aparecer, quando há maior estabilidade. Mas nós ganharmos tem de ser normal», comentou ainda.