Não existe ainda uma certeza quanto à utilização de Hugo Almeida por parte do Boavista. O avançado está no Bessa cedido pelo F.C. Porto e, embora os regulamentos da Liga proíbam clausulas que impeçam um jogador emprestado de defrontar o seu clube de origem, existem os chamados «acordos de cavalheiros».
Na passada jornada, por exemplo, Marcos António, emprestado pelo F.C. Porto ao Gil Vicente, foi convocado por Ulisses Morais, mas acabou por nem sequer ir para o banco de suplentes. Alfredo Castro, adjunto de Jaime Pacheco, disse não ter conhecimento de nenhum acordo entre o Boavista e o F.C. Porto no que respeita a Hugo Almeida: «As únicas ausências certas são os castigados. Não tenho conhecimento de nenhum acordo
Poderemos utilizar ou não o Hugo Almeida, dependendo da opção do treinador».
William e Éder, expulsos no jogo com o Sporting, são baixas confirmadas e Hélder Rosário sofreu um toque que o tem impedido de treinar normalmente. Alfredo admitiu que «têm existido algumas precauções» com o defesa-central, mas deixou antever que ele possa recuperar a tempo para o encontro com o F.C. Porto».
Alfredo é treinador dos guarda-redes e por isso lida bastante com William, que parecia ter «agarrado» a titularidade, mas que foi expulso na sequência dos incidentes ocorridos no túnel do Bessa. O estado de espírito do camaronês não é, naturalmente o melhor: «O William ficou triste. Já estava a sentir-se mais confiante e mais liberto. Estava feliz por estar a jogar e agora ficou triste e desiludido por ter de ficar de fora de um momento para o outro», revelou o técnico.
De regresso à titularidade deverá estar Carlos, guardião que, curiosamente, fez a sua estreia na Superliga no jogo com o F.C. Porto, na primeira volta do campeonato. O Boavista treinou nesta quinta-feira à porta fechada.