O treinador do Boavista, Ricardo Paiva, em declarações após a derrota em casa do Sporting (6-1), em jogo da 26.ª jornada da Liga:

[Sobre a lesão de Abascal] «Justifica um pouco o rumo dos acontecimentos. A lesão acontece aos 40 minutos, tivemos de adaptar o Ibrahima e sofremos o empate perto do intervalo. Isso mexeu com a equipa e fez com que entrássemos na segunda parte não tão confiantes. Depois sofrer o 2-1 logo no início trouxe o melhor Sporting ao de cima. Uma derrota pesada, mérito do adversário, e agora é levantar a cabeça. Vamos analisar e perceber o que fizemos menos bem. há que olhar para a frente.

[Sobre a diferença do início da época para agora] Temos trabalhado da mesma forma desde a nossa chegada, que é olhando para o dia a dia de uma forma séria. Não é possível, na minha ótica, compararmos o início da época com a segunda metade. Houve algumas alterações no mercado de inverno, o mês de janeiro foi complexo, tivemos saídas para as seleções, uma saída importante. Não podemos comparar. Queremos é potenciar os nossos recursos humanos. Era óbvio que não íamos ganhar os jogos todos, mas vamos continuar a trabalhar.

[Sporting foi a equipa mais difícil de travar até agora?] As equipas têm todas as duas características, o Sporting tem uma dinâmica ofensiva fortíssima. Trazíamos um plano de jogo capaz de conseguir travar essa toada ofensiva e depois tentar explorar os pontos menos fortes defensivamente. Mas a tal incidência da partida remeteu-nos para este desfecho. No entanto, posso assumir que o Sporting tem a dinâmica mais complicada de travar de todas as equipas que defrontámos até aqui.

[Sobre a paragem para as seleções] A pausa será boa para conseguirmos refletir e corrigir os pontos menos positivos, dar continuidade ao trabalho que temos vindo a desenvolver. Temos um trabalho definido que não se altera consoante vitórias ou derrotas. Vamos sim corrigir, mas sem sair da nossa linha de trabalho.»