Valeri Bojinov quebrou o silêncio numa entrevista ao jornal búlgaro «Trud» e admite uma possível saída do Sporting antes do fecho do mercado. O avançado revela contatos de Stoitchkov, treinador do Litex, com Domingos Paciência e Carlos Freitas, mas diz desconhecer o interesse do Levski. Quanto ao incidente que levou à sua suspensão, Bojinov lamenta, diz que estava «nervoso», mas foi o «destino».

«Não estou proibido de falar, mas decidi não dar voz aos nervos nos jornais. Não posso dizer que esteja infeliz no clube, mas o trabalho é a melhor opção para lidar com este escândalo», começa por destacar.

A poucos dias do fecho do mercado, um empréstimo seria uma boa opção para o avançado. «Da parte do Levski não sei nada, não sei porque é que os jornais falam nisso. Mas o Litex gosta de mim. O Stoitchkov liga-me sempre nos momentos difíceis e ligou-me no dia a seguir ao jogo para me dar apoio. Ele faz sempre isso. Sei que ele falou com o treinador e com o diretor desportivo do Sporting sobre a opção de me ceder até 23 de Maio, que é quando acaba a liga na Bulgária. Nada mais. Só segunda ou terça-feira é que o meu representante Jerry Palombo pode fazer uma abordagem mais concreta. Agora com os jogos no fim-de-semana, é impossível», destacou, admitindo também a possibilidade de regressar a Itália.

Quanto ao incidente que levou à sua suspensão, Bojinov lamenta, mas diz que agora não há nada a fazer. «Estava definido quem é que devia marcar o penalty, mas eu estava nervoso e decidi que queria marcar. Rematei, o guarda-redes defendeu e começou o escândalo. Aparentemente foi o destino que decidiu», referiu. E se pudesse voltar atrás? «Sinceramente não sei. Estava escrito que ia ser assim e foi. Não olho para trás», acrescentou.

Apesar de tudo, Bojinov continua otimista. «Agora vou esperar por melhores dias. Espero poder voltar a jogar até 31 de Janeiro e clarificar as coisas. Espero que até ao final da temporada volte a por os pés no chão e volte a marcar golos. Não vou baixar a guarda. Vou lutar», destacou.