A Naval vai matar saudades dos grandes jogos esta sexta-feira, diante do Benfica. Relegados para a Liga de Honra no final da época passada, os figueirenses vão poder reviver os momentos mais intensos dos últimos anos graças à Taça de Portugal. Não há muitos jogadores no plantel habituados a este rebulício, mas há um com uma respeitável folha de serviço diante dos encarnados.

«Qualquer jogador gosta de defrontar um grande como Benfica e eu não fujo à regra. Há sempre motivação, mas encaro o jogo da mesma forma. Vou tentar fazer o meu trabalho, e dar o melhor pela Naval», promete o capitão Carlitos, um dos sobreviventes da única vitória dos figueirenses sobre os encarnados, precisamente no último encontro entre as equipas, no final da passada temporada.

«É um jogo de características diferentes, por ser para a Taça de Portugal, tudo pode acontecer. Esperamos um conjunto motivado e super forte. Trata-se de uma excelente equipa, mas é um jogo em que tudo tem de ficar decidido. Como tal, vamos dar o máximo para que conseguirmos um resultado favorável às nossas cores», promete o mais antigo jogador da Naval.

Com ou sem gestão, dá igual

A possibilidade de Jorge Jesus mudar um pouco a equipa e dar oportunidade a alguns jogadores menos utilizados em nada altera o discurso do lateral: «Todos os jogadores que compõem o plantel vão ser respeitados da mesma forma e, com certeza, vão querer mostrar ao treinador que estão ali para ser opção e jogar como titulares em qualquer competição.»

Na Liga de Honra, a Naval tem conhecido alguma irregularidade e o lugar ocupado na classificação pela equipa de Daniel Ramos em nada condiz com as aspirações do clube para esta época de voltar rapidamente para o patamar principal. A competitividade do segundo escalão tem desta coisas...

«Penso que não será um jogo tão táctico e calculista. Poderemos ter mais espaço para pensar mas o Benfica é um grande clube e não irá facilitar. Vamos trabalhar, como todas as semanas, para chegarmos na melhor forma ao jogo e este, por ser frente a um grande, não será excepção. Toda a gente vai querer trabalhar para estar disponível», promete Carlitos.

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