Iker Casillas tornou-se nesta terça-feira o jogador com mais jogos realizados na Liga dos Campeões. É um facto. Consumado. São 152 jogos na Champions. O guarda-redes espanhol conseguiu esta marca ao segundo jogo pelo FC Porto na prova. E, agora, com Xavi no Médio Oriente, será sempre a somar.
 


Aquela soma sem concorrência já é uma suposição – mesmo com o elevado grau de probabilidade. A má colocação – que pode ser dividia com não ver a bola partir – ou uma reação tardia no lance do golo do Chelsea também já são supostas.

Assim como as grandes defesas a lances de golo do Chelsea antes de a equipa portuguesa inaugurar o marcador também podem compensar o lance menos conseguido no golo dos ingleses. Mas, voltando, às somas, esta segunda jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões não pode ficar desligada das exibições dos guarda-redes.

E, passando para o restante da jornada, houve mais quatro jogos em que os guarda-redes deixaram bastante para contar depois de terem menos bem a defender. Ou seja, nesta terça-feira, voltou a haver grandes golos como é costume nas grandes noites de futebol, mas a maior parte dos jogos teve também muitos frangos para lamentar.

Em Borisov, Szczesny teve uma noite bastante infeliz na derrota da Roma com o BATE (2-3), pois, se no terceiro golo dos bielorrussos a força do remate ainda pode desculpar qualquer coisa ao polaco, o segundo golo sofrido só tem a ver coma sua má – péssima – colocação entre os postes para um remate de longe.

Na vitória do Olympiacos em Londres sobre o Arsenal, Marco Silva pode lamentar Roberto ter deixado escapar a bola, apesar da dificuldade perante o remate de Walcott. Mas o guarda-redes espanhol não ficou bem pela forma como a bola lhe escapou. Mas pior ficou ainda Ospina, pois o guarda-redes do Arsenal acabou a defender a bola para dentro da sua baliza.

Com um deslize na baliza para cada lado, ficou a ganhar a equipa grega porque marcou mais golos. O Olympiacos de Marco Silva – que deu 13 minutos de jogo a Hernani – ganhou 3-2 em Londres e impôs ao Arsenal a segunda derrota consecutiva nos dois primeiros jogos da fase de grupos – algo que nunca tinha acontecido aos «gunners». A equipa de Arséne Wenger joga agora duas vezes com o Bayern Munique.
 



Na capital da Baviera, Eduardo também não esteve feliz na partida. O guarda-redes português do D. Zagreb foi batido pelo remate imprevisível de Douglas Costa, mas que fez passar a bola entre o poste e o guardião. Lewandowski voltou a ser a figura do jogo com mais três golos e o segundo do avançado polaco voltou a deixar Eduardo mal na jogada, pois o guarda luso opõe-se mal ao remate e fica a ver bola passar-lhe ao lado do corpo.

Com 3-0 ao intervalo, o Dínamo não conseguiu muito melhor na segunda – em que Paulo Machado foi substituído à hora de jogo – e acabou por sofrer mais dois golos da equipa de Pep Guardiola.

Em Barcelona, o susto demorado para os catalães começou também com uma fífia
de Ter Stegen, pois o guarda-redes alemão do Barça deixou-se antecipar pela cabeça de Papadopoulos na sua pequena área após um canto. A equipa de Luis Enrique esteve em sofrimento quase uma hora. E acabou em ele em dois minutos.

Com dois golos de rajada, o Barça deu a volta ao jogo no seu Camp Nou e o primeiro da reviravolta também não pôde deixar de contar com a má participação de Leno: o guarda-redes do Bayer Leverkusen defendeu para o pior sitio um primeiro remate; no pior sítio
estava Sergi Roberto para fazer a recarga que igualava o marcador. Luis Suárez fez dois minutos depois o 2-1 final.

O pior para o Barcelona acabou mesmo por ser, assim, a lesão que deixa Iniesta fora de competição entre quatro a seis semanas.



Nos três restantes jogos que falta referir [o FC Porto-Chelsea é analisado ao detalhe AQUI
, todos tiveram portugueses em campo registando-se a outras duas de três vitórias fora desta noite em que não houve empates.

Em França houve jogadores lusos a defrontarem-se e a vitória foi para o Valencia de Nuno Espírito Santo, que apostou em João Cancelo nos 90 minutos de que resultou o trunfo sobre o Lyon do guarda-redes luso Anthony Lopes.

Em São Petersburgo, André Villas-Boas fez o pleno de vitórias na prova, mas o Zenit suou para vencer o Gent. Danny foi totalista de minutos, Luís Neto jogou a última meia hora, mas foi Hulk o homem do jogo a assistir para os dois golos do triunfo sobre o Gent.

Em Telavive jogou-se o outro jogo do grupo do FC Porto. O Dínamo Kiev de Antunes e Miguel Veloso (saiu aos 69 minutos) ganhou 2-0 ao Maccabi e passou para o comando do Grupo G juntamente com a equipa portuguesa.



Grupo E: Barcelona dá a volta e vence, BATE vence Roma


Grupo F: Marco Silva vence no Emirates, Eduardo sofre cinco golos


Grupo H: assistências de Hulk dão liderança ao Zenit