Depois do nulo com a Costa do Marfim, a Selecção Nacional está obrigada a ganhar. Um empate, por exemplo, compromete quase por completo as aspirações de seguir em frente no Mundial. Os jogadores, por isso, têm a consciência de que «é obrigatório ganhar». «Sabemos que é um jogo de carácter decisivo», disse Eduardo.

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Apesar disso, a Coreia do Norte continua a ser quase uma desconhecida. Quando foi pedido a Eduardo o nome de cinco jogadores norte-coreanos, o guarda-redes não conseguiu responder, por exemplo. «Os nomes são muito difíceis de pronunciar», sorriu. «O que importa é saber as coisas boas deles e estar preparados.»

«Vimos frente ao Brasil que a Coreia do Norte coloca muitas dificuldades, mas estamos prontos para elas e para as superar. Todos os jogos trazem diferentes dificuldades, as dificuldades com a Coreia do Norte vão ser diferentes, mas temos de ser mais fortes e saber superá-las. Estamos preparados para todas as exigências.»

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Ora falar em exigências é também estar pronto para tudo. «Sabemos que os jogos são todos muito nivelados, nunca há favoritos. As equipas jogam todas bem, são todas organizadas. Temos consciência de que temos de ganhar o jogo e para isso temos de marcar golos. Mas nestas circunstâncias ganhar 1-0 é uma goleada.»

«Futuro é só para a frente»

A conversa com Eduardo serviu também para lhe perguntar pelo futuro. Numa altura em que se fala da hipótese do titular da baliza nacional sair do Sp. Braga, quis saber-se como encara a hipótese de dar o salto. «Sempre sonhei jogar um Mundial e estou a aproveitar ao máximo os momentos que passo aqui», respondeu.

Pelo meio disse também não estar nada preocupado com as notícias que indicam Quim para a baliza do Sp. Braga. «O futuro é mais para a frente», sorriu. «O que me importa é o que estamos a viver agora e o que estou a sentir. Estou preocupado em fazer as coisas bem e em ajudar a Selecção, o futuro decide-se depois.»