Estrela: William Carvalho
Um jogo extremamente difícil para o trinco perante a dinâmica do meio campo do Estoril. Acima de tudo na primeira parte, William Carvalho teve de jogar muitas vezes feio. Foi crescendo com o jogo, dominando o meio campo e empurrando o Sporting para a frente. Excelente segunda parte.

Positivo:   Gonçalo
Um excelente jogo do trinco do Estoril. Na primeira parte jogou mais adiantado, recuperou bolas e foi o primeiro a construir. No segundo tempo, com a subida do Sporting no terreno, tornou-se então essencial: um jogador inteligentíssimo, um recuperador de bolas e um muro enorme à frente da defesa.

Negativo: aquele minuto de silêncio...
Dizer que os adeptos do Sporting não respeitaram o minuto de silêncio por Eusébio é falso: não foram todos os adeptos, foram as claques. Mas o que as claques fizeram foi muito feio. Não respeitaram a memória de um ídolo deste jogo que nos apaixona, envergonharam o futebol e sobretudo o clube.

OUTROS DESTAQUES:

Tiago Gomes
Começou por falhar na marcação a Wilson Eduardo, permitindo que o adversário fugisse para um remate perigoso, deu nas vistas depois numa bomba atirada à trave e motivou-se para uma excelente, excelente exibição, sobretudo no aspeto defensivo, surgindo várias vezes a fazer cortes importantes.

Yohan Tavares
Pegou-se com André Martins e pegou-se com Montero, pareceu motivar-se nestas pequenas picardias e embalou para um grande jogo. Sempre atento, forte nos duelos individuais e, contando com também uma bela exibição de Ruben Fernandes ao lado, dominou a zona defensiva do Estoril.

Montero
Passou praticamente ao lado de toda a primeira parte, preso entre dois centrais fortes e muito eficientes do Estoril, deu nas vistas num livre que passou a rasar o poste, cresceu de rendimento com a entrada de Slimani e tornou-se então dos jogadores mais inconformados. Mas não chegou.

Evandro
O pensador habitual do jogo do Estoril este sábado não teve capacidade para ser decisivo como muitas vezes consegue ser, mas nem por isso deixou de lutar. Pegou na bola, pensou o jogo, assumiu o futebol habitual, ajudou o Estoril a ter muita posse e jogar perto da baliza a

Wilson Eduardo
O maior agitador do ataque do Sporting, sobretudo na primeira parte. Criou nessa altura a melhor ocasião de golo, numa remate cruzxado que Vagner defendeu. Muito forte nas bolas divididas, deu profundidade ao ataque. Caiu na segunda parte até ser substituído, mas enquanto durou foi bom.

Adrien Silva
A estratégia do Estoril passava muito por anular o médio que mais influência tem na construção de futebol ofensivo, pelo que foi marcado muito em cima. Começou discreto, cresceu com o tempo e conseguiu atingir um bom nível, naquela capacidade de defender, encontrar caminhos e sair a jogar.