Segundo a agência «Europa Press», Paulson reconheceu que «o plano não existe para salvar cada instituição financeira para o seu próprio bem», pelo que se prevêem novas acções de salvamento financeiro, por parte do Executivo norte-americano.
O mesmo responsável disse ainda que o próximo passo da estratégia passa por mitigar as tensões financeiras. Assim, para assegurar que os depósitos respeitem o seu novo nível de garantia, nos 250 mil dólares (183,302 euros), a Corporação Federal de Garantia dos Depósitos pode vir a usar os seus fundos e as linhas de crédito em coordenação com o Tesouro.
Já sobre a descida concertada das taxas de juro, ocorrida esta quarta-feira em vários bancos centrais de todo o mundo, Paulson descreveu-a como «um gesto esperado para mostrar que os bancos centrais estão preparados para tomar as medidas necessárias que suportem a economia global durante estes tempos difíceis».
«Os governos devem continuar a realizar acções individuais e colectivas para fornecer liquidez, fortalecer as instituições financeiras através da provisão de capital e da retirada de activos contaminados e prevenir os abusos de mercado», concluiu.
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