O secretário de estado do Tesouro norte-americano, Henry Paulson, disse esta quinta-feira antes da reunião dos G7 que o plano de resgate aprovado na semana passada, no valor de 700 mil milhões de dólares, não vai impedir novos avanços para travar quebras de instituições financeiras na maior economia do mundo.

Segundo a agência «Europa Press», Paulson reconheceu que «o plano não existe para salvar cada instituição financeira para o seu próprio bem», pelo que se prevêem novas acções de salvamento financeiro, por parte do Executivo norte-americano.

O mesmo responsável disse ainda que o próximo passo da estratégia passa por mitigar as tensões financeiras. Assim, para assegurar que os depósitos respeitem o seu novo nível de garantia, nos 250 mil dólares (183,302 euros), a Corporação Federal de Garantia dos Depósitos pode vir a usar os seus fundos e as linhas de crédito em coordenação com o Tesouro.

Já sobre a descida concertada das taxas de juro, ocorrida esta quarta-feira em vários bancos centrais de todo o mundo, Paulson descreveu-a como «um gesto esperado para mostrar que os bancos centrais estão preparados para tomar as medidas necessárias que suportem a economia global durante estes tempos difíceis».

«Os governos devem continuar a realizar acções individuais e colectivas para fornecer liquidez, fortalecer as instituições financeiras através da provisão de capital e da retirada de activos contaminados e prevenir os abusos de mercado», concluiu.