Lars Lagerback, selecionador islandês, depois da eliminação dos quartos de final do Euro 2016 frente à França:

«A França é muito boa equipa. Fizeram-nos parecer mal, apesar de ter estado mal na primeira parte, foi um torneio fantástico. Ficámos um pouco paralisados na primeira parte, não sei se foi por estarmos perto de algo grandioso ou não. Foi algo mental que aconteceu na equipa, que não funcionou para nós. Cometemos erros estúpidos, fomos passivos, as coisas não funcionaram. Mesmo que o nosso adversário tenha baixado de rendimento, mostrámos na segunda parte que podemos jogar futebol. O cenário agora pode ser um pouco desanimador, mas se olharmos para a imagem completa foi uma viagem fantástica.»

«Foi impressionante a forma como a França nos rodeou, e começou a jogar um pouco de futebol. Não sei até que ponto o deixámos, ou a França foi demasiado forte para nós.»

«O futuro tem bom aspeto. Temos alguns jovens jogadores que aqui não jogaram muito, e se se estiverem em grandes clubes vamos tentar desenvolvê-los.»

«A Islândia está num grupo complicado na qualificação, mas se olharmos para a idade de alguns jogadores vemos que podem jogar durante muito anos. Talvez a federação possa pegar em algum dinheiro que venha deste torneio para investir para um projeto de formação de novos jogadores, não sei. Mas o futuro tem bom aspeto.» 

«A última impressão que tiramos deste torneio é que quando jogamos a este nível temos de aproveitar todos os momentos, e aprender com eles. E vamos certamente aprender com o que nos aconteceu na primeira parte.»

«Estou muito orgulhoso destes jogadores, foram quatro anos e meio muito bons, sempre a evoluir. Mas foi fácil ser o treinador destes jogadores, foi uma viagem fantástica, algo extra. Gostei de todos os minutos que passei na Islândia, todo o envolvimento e o tempo que passei na equipa.»

«Não gosto de pescar. É difícil dizer agora, mas tenho muitas férias para tirar. Estes quatro anos e meio foram muito especiais, e vão ter um lugar especial no meu coração. Quanto ao futuro, vou esperar. Tem de ser algo extra. Não fecho portas. No caso da Islândia, será a vez Heimir Hallgrímsson testar-se a si próprio como treinador principal.»

«Quando não se tem jogadores muito técnicos e se é uma equipa mais pequena, eu prefiro jogar com dois avançados. Podemos discutir as vantagens e desvantagens, e o tipo de trabalho que devem ter, mas para mim tem mais vantagens.»