As mesmas fontes confirmaram que esse foi uma das decisões da reunião de duas horas que o primeiro-ministro espanhol, José Luís Rodríguez Zapatero, manteve com os responsáveis de vários bancos e caixas de aforro espanhóis.
Trata-se de aumentar o fundo para «reforçar» a confiança dos cidadãos, dos espanhóis com depósitos e dos empresários no sistema financeiro do país, referiu a fonte governamental.
Tanto o primeiro-ministro como os dirigentes do sector reiteraram no encontro desta segunda-feira que o sistema tem «solvência e força».
Durante os últimos dias a oposição tinha defendido que Espanha deveria fortalecer o FGD com mais 30 mil milhões de euros, mas Madrid insistia em agir apenas em consonância com a UE e não individualmente.
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