Sete anos depois de ter deixado o FC Porto, ainda em idade júnior, André André regressou aos azuis e brancos após uma experiência bem sucedida no V. Guimarães. Em entrevista à revista Dragões, número 20 dos portistas confessou estar a atravessar uma fase positiva na carreira.

«Tive momentos bons e menos bons na minha carreira até agora, mas sempre acreditei no meu valor e que, se fosse um bom profissional, as coisas acabariam por surgir ou acontecer. Estou muito feliz por estar de volta ao FC Porto», referiu.

Numa conversa na qual se deu a conhecer fora dos relvados, André André falou sobre a infância passada na zona das Caxinas, algo que considerou ter sido importante para moldá-lo como jogador mas também como homem, os gostos musicais e sobre o pai, André, que vestiu a camisola do clube azul e branco. «É o meu maior ídolo. Espero alcançar muito do que ele alcançou», vaticinou.

«Quando vou para uma equipa, vou para jogar e não tenho medo de nada nem de ninguém. Isso é algo fundamental na minha personalidade e, se calhar, o fator que permitiu que me impusesse tão rapidamente no FC Porto. Procurei aproveitar todas as oportunidades que me deram», frisou.

A recuperar de problemas físicos, André André ficou de fora dos planos de Fernando Santos para os compromissos particulares com a Bulgária e a Bélgica. O jogador, de 26 anos, garantiu que ser convocado para o Euro está nos seus planos. «Sonho estar no Europeu de França, da mesma forma que muitos colegas meus sonham. Trabalhando bem, existem boas chances de estar lá, mas neste momento estou focado no FC Porto e em ajudar o clube a conseguir os seus objetivos.»