Fevereiro tem sido um mês alucinante para um FC Porto que tem tido três ou quatro dias de distância entre os jogos na Liga, Taça de Portugal e Liga dos Campeões. O ciclo mantém-se até ao final do mês, com o jogo ante o Rio Ave (amanhã, dia 18), seguido dos 45 minutos restantes ante o Estoril (dia 21) e a deslocação a Portimão (25).

Ora, apesar do curto espaço de tempo entre os compromissos oficiais, Conceição garante que a equipa ultrapassa a «exigência física pelo prazer de estar» em «jogos importantes», mesmo admitindo que a maior utilização de certos jogadores torna a gestão do plantel mais «difícil»

«Nós gostamos de jogar de três em três dias. Todos os treinadores que têm a possibilidade de estar na Liga Europa e na Liga dos Campeões, gostavam de estar em competição. A utilização dos jogadores é maior. Não são 13, 14 ou 15. Se calhar damos oportunidades a 22 ou 23 jogadores. Obviamente que, em termos físicos, há jogadores mais utilizados e torna-se mais difícil esta gestão. Mas, a nível emocional, jogar uma Liga dos Campeões e uma meia-final da Taça com o Sporting, passa essa exigência física pelo prazer de estar nesses jogos importantes», garantiu, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Rio Ave.

O treinador do FC Porto abordou, ainda, a «empatia» com o público, mesmo após uma derrota pesada ante o Liverpool.

«Nas competições internas, temos um registo positivo. Na Liga dos Campeões, conseguimos passar uma fase de grupos extremamente difícil. Estamos a dar tudo de nós. Depois das derrotas com o Leipzig e com o Besiktas, demos respostas positivas. As pessoas entendem que não é por falta de rigor, de disciplina no trabalho e que, no fundo, é extensivo ao público. Essa simbiose é espetacular», referiu.