Domingo, 7 de maio de 2006. Luís Castro despede-se da I Liga. O Penafiel, há muito condenado à descida, acaba da forma que começara: a perder em casa. 0-1 diante da Naval 1º Maio que, com os três pontos, salva-se da despromoção.
Domingo, 7 de maio de 2006. O Arouca recebe e empata 2-2 contra o Rio Meão, jornada 35 da I Divisão distrital de Aveiro. Três semanas mais tarde o clube encerra a participação no quarto lugar e falha a subida aos nacionais.
Sete anos e dez meses volvidos, os caminhos do futebol cruzam Luís Castro e FC Arouca.
Infelizes naquele dia, de muito calor, perdido no calendário desportivo; moralizados e certamente otimistas para o reencontro agendado deste próximo fim-de-semana.
Pistas para identificar o ADN do próximo treinador do FC Porto
Luís Castro é agora o treinador principal do FC Porto. O FC Arouca está pela primeira vez no escalão maior e a lutar bravamente pela sobrevivência. Os 19 pontos já conquistados colocam-no à frente de três clubes.
Muito mudou na vida do treinador e na dimensão do clube.
Para o adeus, que afinal não era definitivo, à I Divisão, Luís Castro escolhe a seguinte equipa:
Nuno Santos (Avelino, 35); Celso, Nuno Diogo, Weligton e Pedro Moreira; Sérgio Lomba, Bruno Amaro e Juninho Petrolina; Barrionuevo (Nilton, 81), Orahovac (Boronaud, 60) e José Rui.
Luís Castro: o que podem esperar dele
Após o jogo, o 13º consecutivo sem vitórias do Penafiel, Luís Castro assume o «desgaste» e o «alívio» pelo final da temporada.
«O que correu mal esta época? O Penafiel contratou uma equipa quase toda ela nova, os jogadores que entraram não conseguiram impor o seu jogo, nas oito primeiras jornadas tivemos sempre sete ou oito jogadores lesionados. Caímos logo de início na tabela, não conseguimos ganhar balanço e a nossa situação ficou irremediável».
O técnico diz aos jornalistas, na sala de imprensa do 25 de abril, desconhecer totalmente o próximo passo profissional.
«Como vai ser o meu futuro? Não quero falar do meu futuro. Os treinadores e os diretores saem com uma imagem desgastada e se calhar as coisas precisam de um outro rumo».
Semanas depois, Luís Castro passa a ser o coordenador da formação do FC Porto.
Sábado, 6 de maio de 2006. O FC Porto joga e empata 1-1 no Bessa. O título nacional está no bolso azul e branco, garantido duas jornadas atrás em... Penafiel. Co Adriaanse é o treinador.
Os dragões também são parte interessada nestas memórias.
FC Porto
7 mar 2014, 18:59
Luís Castro: adeus à I Liga com o Arouca perdido no distrital
Onde andavam em 2006 o treinador do FC Porto e o adversário de domingo?
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