Declarações de Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, na conferência de imprensa após a vitória sobre o Sp. Braga, em jogo da 21.ª jornada da Liga:

«A equipa teve um comportamento fantástico a condicionar a construção do jogo do Sp. Braga. Fizemos um jogo muito acima da média. Foi uma boa propaganda para o futebol português. Fomos com 2-1 para o intervalo. É curto. O Marega falhou uma boa oportunidade, há um lance de penálti sobre o Corona, que não era fácil para o árbitro, mas mais uma vez o VAR está distraído.  Na segunda parte, deixámos partir o jogo. Pensei que a entrada do Paulinho fosse estabilizar o meio-campo. É natural que ele não esteja totalmente entrosado e entenda o que eu quero naquela posição para que ele entrou: que é ser um segundo avançado, mas um terceiro médio, por isso é que passei o Marega para a direita. No geral foi um bom jogo e fomos justíssimos vencedores.»

[Sobre a falta de golos nos últimos jogos] «No jogo com o Sporting para a Taça da Liga, nos primeiros 15 minutos houve uma entrada forte do Sporting e parou por aí. Dizem que foi um jogo feio. Não foi. Foi um jogo muito rico taticamente. Mas isto é para quem percebe de futebol. Frente ao Moreirense criámos sete ou oito ocasiões claríssimas para ganhar o jogo... Temos uma grande diversidade de movimentos na frente: apoio, profundidade, largura… Não é fácil para os adversários. Tentamos encurtar o terreno de jogo, reagir rápido à perda de bola. Falar de intensidade é curto. Hoje tivemos 23 faltas. Tivemos n faltas ofensivas hoje. Aboubakar, o Gonçalo, o Marega, o Soares têm 1,90 metros. São fortes no duelo e os jogos são feitos de duelos. Cada vez que o adversário sente um contacto cai e é falta. Para o bem do futebol é preciso deixar andar mais um bocadinho e não se apitar tanto (...) Trocava o 3-1 por 1-0. Gosto muito de ganhar por 1-0. Temos uma média fantástica de golos em casa. Criamos sempre muitas ocasiões. Nunca o deixamos de o fazer, apesar de num jogo ou outro sermos menos eficazes.»

[Sobre a expulsão de Vítor Bruno, preparador físico do FC Porto] «Foi num momento em que o Jefferson bateu falta na matreirice, quando estava toda a gente distraída. Não vi qualquer tipo de má educação. Estamos a falar de futebol. É feito de paixão, emoção. Isso tem de fazer parte do jogo. Vi gestos no outro banco e todo o banco se levantar dirigir-se ao quarto árbitro, ao auxiliar. Mas isso é normal.»