No comunicado divulgado esta terça-feira, o Conselho de Disciplina indica a instauração de processo de inquérito devido ao «arremesso de garrafa de água e isqueiro por apanha-bolas» e ao «arremesso de objeto metálico, em forma de projétil».

O comportamento dos Assistentes de Recinto Desportivo, que se envolveram em confusão com os jogadores leoninos no centro do relvado também vai ser investigado, bem como o «comportamento de elementos da equipa de ativações publicitárias» do FC Porto. Neste caso, estão em causa dois dos elementos de colete azul, por «arremesso de uma garrafa de água e uma agressão a soco», a Matheus Reis.

Será aberto, também, um processo de inquérito para averiguar o episódio relatado por Frederico Varandas na conferência de imprensa pós-jogo, em que se queixou de ter sido «abordado pelo administrador da SAD do FC Porto, Vítor Baía e pelo diretor de imprensa dessa mesma sociedade, Rui Cerqueira, tendo estes dirigido algumas palavras ao Presidente do Sporting».

O Conselho de Disciplina explica que este é «um jogo no qual existem vários incidentes, uns descritos nos relatórios e outros não descritos» e, por isso, «cumpre distinguir aqueles factos que podem ser imediatamente sancionados através de processo sumário daqueles outros factos que têm de ser objeto de um procedimento disciplinar».

Com efeito, ficam para já os castigos aplicados a João Palhinha, Marchesín, Ricardo Esgaio e Coates, além dos processos disciplinares a Tabata, Pepe e Matheus Reis.

O órgão federativo adianta que as medidas aplicadas remetem-se apenas a factos que constam nos relatórios da equipa de arbitragem, das forças policiais ou do delegado da Liga Portugal e em que não está em causa a aplicação de uma suspensão de mais de um mês ou quatro jogos. Assim, todos os outros acontecimentos carecem de uma melhor avaliação, que será levada a cabo a partir daqui.