O FC Porto é, a par do Benfica, a melhor defesa do campeonato português, com apenas 16 golos sofridos em 33 jogos. É, ainda, a equipa do campeonato com menos derrotas, apenas uma, o que dá um foco importante à linha defensiva no esquema portista.

Nuno Espírito Santo conseguiu corrigir um problema evidente da época transata, colocando o FC porto a defender melhor e até merece elogios do outro lado do Atlântico. Fábio Carille, treinador do Corinthians, tem manifestado junto de Felipe, central portista, a sua admiração pela forma como o FC Porto defende.

«Converso bastante com o Carille. É uma pessoa que sempre me apoiou e ajudou-me a corrigir muita coisa. Devo-lhe muito. Ultimamente dizemos sempre que a nossa linha defensiva funciona muito bem, que mantém um padrão correto. Ele diz-me que tem acompanhado e admira o nosso sistema», afirmou Felipe, em entrevista ao jornal «Lance».

Na mesma conversa, o central falou da adaptação a Portugal «onde o jogo é mais rápido», mas garante que, nos treinos, não nota muita diferença. «Quando entrei em campo para a primeira jornada já estava adaptado», assegura.

«De início, pela ansiedade de vir para a Europa, estava com mais receio, mas a adaptação à cultura portuguesa acabou sendo muito rápida. Vinha de uma escola diferente, a do Tite, e o nosso estilo de jogo era outro, mas hoje sinto-me completamente adaptado ao jogo do Porto», garante.

Assim, depois de cumprir o objetivo de jogar na Europa, aponta a outras metas: «O próximo [objetivo] é chegar à Seleção e fazer uma história bonita. Estou a trabalhar forte para isso, estou a aproveitar a minha experiência na Europa, tem sido muito bom. Tenho que trabalhar forte no FC Porto para tudo dar certo. O futuro a Deus pertence. Só tenho que trabalhar, trabalhar e trabalhar para poder realizar esse sonho.»