O jogador recebeu um documento que oficializa o pedido da FIFA da sua absolvição da acusação de doping. O próximo passo será que o caso siga para os tribunais internacionais, caso seja ratificada a anulação da sentença de agosto passado.
O Tribunal Arbitral do Desporto de Lausanne (CAS) considerou não ter identificado qualquer violação à regra do desporto, por não ter sido detetada qualquer das duas substâncias referidas no controlo (hidroclorotiazida e carboxi-tamoxífeno) após o material ter sido analisado pelo Ladetec - laboratório localizado no Rio de Janeiro e recentemente descredenciado pela Agência Mundial Antidoping (Wada).
Luciana Lopes, advogada do jogador, usou na defesa de Carlos Alberto junto ao CAS os mesmos argumentos utilizados na justiça brasileira: a análise da urina do jogador estaria prejudicada pelo facto de a colheita ter sido feita fora dos padrões internacionais e por o laboratório responsável ter sido descredenciado pela Wada.
Carlos Alberto está sem clube desde 2 de agosto, quando terminou o seu contrato com o Vasco.