O prazo para entrega de candidaturas à presidência da FIFA termina já esta quinta-feira. Até à aprovação final, todas as propostas vão ter de passar pela aprovação de vários organismos.

Tudo começa pelo Comité Eleitoral Ad-hoc, um organismo criado recentemente para supervisionar o processo eleitoral para as eleições da FIFA. Após aprovação, as candidaturas seguem para o Comité de Ética, que decide quais os putativos candidatos que podem avançar para o acto eleitoral.

A data de 29 de janeiro, definida como limite para a apresentação de candidaturas, não surge por acaso. Os estatutos da FIFA estabelecem o prazo de até quatro meses para a apresentação de propostas, que devem cumprir, entre outros, os seguintes requisitos:
 
  • O candidato deve ter representado um papel ativo no futebol profissional nos cinco anos anteriores à eleição, seja como dirigente, treinador, árbitro ou jogador;
  • O candidato deve apresentar apoios de pelo menos cinco das 209 federações com assento na FIFA.

Para que um dos candidatos seja empossado presidente, terá de reunir mais de dois terços dos votos. Caso isso não aconteça numa primeira instância, será necessária uma segunda volta, na qual se apresentarão os dois candidatos que mais votos reuniram anteriormente. Aqui, vence quem obtiver mais de 50 por cento dos votos.

Luís Figo é um dos seis candidatos à presidência da FIFA, cujas eleições decorrem a 29 de maio. O antigo internacional português concorre com Michael Van Praag, presidente da Federação holandesa, o antigo vice-secretário-geral da FIFA Jerome Champagne, o príncipe da Jordânia, Ali Bin Al-Hussein, o antigo internacional francês David Ginola e o atual presidente do organismo, Joseph Blatter, que pode ser eleito para um quinto mandato.