No início de Dezembro de 1998, o jornal «Público» constatou algo de que poucos se teriam dado conta até ao momento: o Sporting estava à beira de cumprir, em Paranhos, o 100º jogo seguido sem sofrer grandes-penalidades.
Depois desse jogo, passaram mais 54. Um «record» assinalável. A última vez que um árbitro apontou a marca de castigo máximo na área leonina foi a 30 de Dezembro de 1995. O encontro disputou-se em Chaves e o treinador era Carlos Queirós.
Nestes quatro anos e meio passaram pelo banco sportinguista mais nove treinadores e nenhum teve que se preocupar com um desses momentos únicos de um jogo de futebol.
Em contrapartida, no ano do título o Sporting beneficiou de sete grandes-penalidades. Edmilson e Rui Jorge falharam as primeiras duas, diante do Santa Clara, nos Açores, e do Estrela da Amadora, em Alvalade.
Daí em diante a tarefa passou a estar entregue a Beto Acosta, que não falhou qualquer pontapé e em Campo Maior até transformou dois, uma vez que Jorge Coroado mandou repetir o penalty.
Textos
- Abertura
- Os campeões um a um
- Todos os jogos da reconquista
- Os marcadores de serviço
- Sete momentos-chave
- Seis figuras incontornáveis
- Pontos baixos da temporada
- Sete golos de penalty
- Quem roubou pontos aos leões
- Presidentes e treinadores do jejum
- Os esquecidos do título
- Histórias de devoção
- Campeão da bolsa
- O título na net
- Os motores de busca devem estar loucos!