Barreiros, minuto 65 do Marítimo-Gil Vicente: Bomba de Simy

Evaldo arranca pela esquerda e descobre Simy Nwanko, a torre do ataque gilista, desmarcado à entrada do meio campo maritimista.

E aí o improvável aconteceu.

O nigeriano começou a cavalgar, procurou o centro do relvado, desviou a bola de Gegé e encheu-se de fé, que é o mesmo que dizer puxou a culatra atrás, atirando com «ganas» para a baliza do francês Romain Salin.

A bola levava selo de golo, sentia-se mal saiu do pé do melhor marcador do Gil Vicente na Liga.

Foi o sexto golo do avançado, de 22 anos, no campeonato, promovendo a cambalhota no marcador que deixou Barcelos a respirar melhor.

Estava ultrapassado mais um marco: a primeira vitória fora de casa nesta edição da Liga.

De repente, os galos, que pareciam condenados há umas jornadas, entregaram a lanterna vermelha ao Penafiel e apanharam a Académica com 14 pontos na classificação

A bomba de Simy pode muito bem simbolizar um volte-face na temporada gilista.