Gilberto Silva chegou a ser dado como certo nos espanhóis do Villarreal, mas acabou por rumar ao Arsenal fruto de uma participação bem conseguida no último campeonato do Mundo. Isto é apenas um pormenor de um brasileiro que esta quarta-feira escreve o seu nome no livro de honra da Liga dos Campeões: marcou o golo mais rápido da história desta competição europeia. Precisou de 20,7 segundos (note bem, «segundos», não minutos) para inaugurar o marcador de um resultado poderoso. Os ingleses derrotaram o PSV por 4-0, precisamente em território holandês.

O médio brasileiro quebrou um enguiço que já se arrastava desde 1997, quando o italiano Del Piero era o detentor do remate certeiro mais rápido da prova. Na altura, precisou de 20,12 segundos para fazer as redes do Manchester United abanar, na altura defendidas pelo bem conhecido Peter Schmeichel. Nota interessante: desde os primórdios da Champions League que foram marcados dez golos no primeiro minuto.

O golo de Gilberto Silva serviu de pedra de toque para uma goleada impensável e que coloca o Arsenal firme e seguro na liderança do Grupo A com seis pontos. Mas só na segunda parte o resultado se dilatou por intermédio de Ljungberg (66m) e também por intermédio do francês Henri que bisou com golos aos 81 m e já no período de descontos.

No outro desafio, o Borússia Dortmund deixou a sua imagem de marca no Auxerre (2-1), sem o português Hélder Esteves. Os alemães mantêm-se na segunda posição graças aos golos de Koller (6 m) e de Amoroso (78m). Mwaruwari (83 m) reduziu para a formação francesa, mas tudo não passou de uma esperança vã.

Veja aqui a classificação do Grupo A