O sucesso de Alessandro no Brasil acompanha a evolução das características do jogador. Ou seja, o avançado do F.C. Porto só tem conseguido apresentar resultados positivos quando joga. 

Foi assim no Santos, ainda antes de rumar para as Antas, e voltou a repetir-se no Cruzeiro, com uma prestação extremamente positiva principalmente na Copa Libertadores, ajudando o clube de Belo Horizonte a chegar aos quartos-de-final. 

Após uma lesão que o afastou dos trabalhos do Fluminense e, um pouco, do Cruzeiro, o avançado reactivou o interesse dos portistas, que chegaram a observar as suas prestações na fase final da época. 

Para Alessandro a principal razão do sucesso foi a relação que conseguiu manter com o treinador Luis Filipe Scollari. «Tive sempre a confiança do Felipão, que apostou em mim quando cheguei à melhor condição física. Esse tipo de atitude é muito importante para um jogador, pois mantém-nos motivados». 

Para além de ser a sua terra, o Brasil acaba por ser um refúgio onde Alessandro tem conseguido demonstrar o seu valor. Talvez também tenha tido um pouco de sorte em não encontrar uma concorrência tão forte. 

Nas Antas houve sempre um Capucho em crescendo, o que lhe dificultou severamente a entrada no «onze». Em 99/00 efectuou apenas 2 jogos completos, num total de 21 presenças, tendo marcado um golo. Mesmo assim, não alimenta ressentimentos: «Capucho é um bom jogador, de Selecção. Enquanto fui seu colega respeitei-o sempre e defendi que podíamos jogar juntos, pois eu também posso alinhar no lado esquerdo. De qualquer forma, nunca reclamei, nem questionei qualquer opção do técnico. Acima de tudo, o Porto é um grande clube, que me ajudou sempre muito». 

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