Prosseguiu esta tarde, no Tribunal Judicial da Maia, o julgamento do diferendo que opõe Inácio ao Marítimo, mais concretamente ao seu presidente, Carlos Pereira. O «caso» remonta às épocas 97/98 e 98/99. Hoje, contudo, na abordagem ao Marítimo-Guimarães desta jornada, o técnico do Guimarães fez questão de lembrar com prazer os meses que viveu no Funchal. «Sempre fui bem recebido na Madeira. As pessoas souberem das dificuldades que tivemos naquele tempo. Conseguimos ir à Europa com muito sacrifício e só foi possível graças ao profissionalismo dos jogadores, com tantos meses de ordenados em atraso e com poucos apoios», lembrou.  

A questão que mantém em tribunal, frisou, nada tem a ver directamente com a instituição madeirense. «Infelizmente tem de ser a entidade patronal a ter que responder, mas toda a gente sabe que o meu problema foi com alguém que não cumpriu aquilo que tinha de cumprir. Como o assunto não pode ser tratado através dessa pessoa, terá de ser o clube. Lamento muito, mas as pessoas do Marítimo sabem que não é com elas o conflito», concluiu.