O Olympiakos não conseguiu evitar a derrota no reduto do Panathinaikos (2-1), após uma invasão do relvado a obrigar à fuga de Vítor Pereira. O clube defende a postura do treinador português antes do encontro.
 
«O treinador tem o direito de inspecionar o relvado quando entra no terreno de jogo. Pode até observar as redes das baliza. Vítor Pereira pode ir onde quiser no relvado, de acordo com os regulamentos, ao contrário de homens encapuzados. Aquilo era uma selva», frisou Kostas Karapapas, porta-voz do Olympiakos.

Vítor Pereira: «Em nenhum outro país europeu este jogo se tinha realizado»
 
O presidente do clube foi ainda mais longe, depois de fazer questão em assistir ao encontro a partir do banco de suplentes, algo que não era aconselhado pelos dirigentes do Panathinaikos. 
 
«Nunca imaginei viver algum assim. Atiraram pedras, garrafas, etc., e vocês viram o que aconteceu ao nosso treinador. Disse aos meus colegas que aquilo parecia o Iraque, quando há bombardeamentos», atirou o dirigente.

Vítor Pereira atacado pela claque do Panathinaikos (vídeo)
 
Vangelis Marinakis considera que  o jogo não devia ter sido realizado: «Tivemos um jogador lesionado, o nosso treinador não podia dar a tática, enfim, felizmente o jogo foi até ao fim e os nossos jogadores foram os verdadeiros heróis.»
 
«Os jogadores do Olympiakos não passaram por nada assim em outros países. Se não tivessem sido as condições desumanas, eu seria o primeiro a dar os parabéns ao Panathinaikos pela vitória. Mas infelizmente, não o posso fazer», rematou o presidente do Olympiakos.