Aos 35 anos, depois de já ter vestido as camisolas do PSV Eindhoven, Chelsea, Barcelona, Mónaco e Tottenham, Gudjohnsen, atualmente no Club Brugge, despediu-se com emoção. «Eu já temia que este fosse o meu último jogo internacional. Não jogámos suficientemente bem. No início tivemos medo de controlar a bola e de jogarmos juntos. Houve demasiadas bolas para a frente e não mantivemos posse de bola», destacou no final do jogo.
Depois de uma carreira fantástica na fase de qualificação, a Islândia qualificou-se para o play-off como segunda classificada do Grupo E, atrás da Suíça. «Todos os islandeses tinham começado a sonhar com mais sucessos, mas depois de recuperarmos temos de nos juntar e celebrar o que alcançámos. Felizmente conseguimos tornar o país um bocadinho mais feliz e criámos alguma excitação em redor da seleção nacional», destacou ainda o avançado em lágrimas.
Gudjohnsen estreou-se na seleção aos 17 anos, em 1996, e, até terça-feira, somou 24 golos em 77 jogos.
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