Boa parte dos jornalistas ingleses que estiveram esta terça-feira no Estádio da Luz a acompanhar a conferência de imprensa de José Mourinho de antevisão do jogo entre Benfica e Manchester United, focaram quase todas as perguntas em redor do futuro próximo do treinad0or português, depois de nos últimos dias terem surgido notícias contraditórias. As primeiras diziam que Mourinho ia assinar um novo contrato de cinco anos com o clube de Old Trafford, outras davam conta da vontade do treinador sair para assinar um compromisso com o Paris Saint-Germain.

Mourinho, sem fugir Às questões, fez questão de reforçar essa mesma contradição. «Num dia dizem que vou assinar um contrato de cinco anos e ganhar um bilião por época. No dia seguinte dizem que me vou embora para o Paris Saint-Germain. A resposta é essa mesmo. Não vou assinar um contrato de cinco anos, nem vou sair para o PSG. Tenho um contrato em vigor. Não estou em condições para responder a isso, porque não tenho resposta para isso. Tenho contrato», referiu.

Os jornalistas queriam saber do futuro. «O futuro é amanhã. Tenho o meu contrato que termina em junho de 2019. Estamos em outubro de 2017, portanto não sei o que dizer e penso que vocês também não sabem. Um dia dizem que vou renovar por cinco anos, no dia seguinte dizem que quero sair», destacou.

A conversa prosseguiu até porque José Mourinho já tinha dito que não tencionava terminar a carreira em Old Trafford. «A única coisa que disse é que não vou acabar a carreira no Manchester United. Como é possível na atualidade um treinador ficar muitos anos no mesmo clube? Penso que o Wenger será o último. É impossível para nós, pela pressão constante ficar por muitos anos. Se quisesse acabar a carreira em três ou 4 anos, diria que sim, quer acabar no United. Agora acho que é impossível ficar dezassete anos no United. Mesmo que quisesse e, mesmo que tentasse, seria impossível. O Wenger será o último dessa espécie. Agora não interpretem mal as minhas palavras. Não assinei nenhum contrato novo, mas também não estou a pensar sair», insistiu.