Paulo Torres foi despedido do cargo de selecionador de futebol da Guiné-Bissau. Foi o próprio presidente da FFGB, Manuel Nascimento Lopes, que comunicou a demissão ainda na terça-feira, na sequência dos maus resultados e do precoce afastamento na qualificação para o Mundial 2018.

A decisão surgiu logo após a derrota da Guiné-Bissau frente à Libéria (3-1). «O presidente comunicou ao mister que dispensava os seus serviços, à frente dos jogadores, no balneário, logo depois do jogo», disse à Lusa fonte da instituição.

Também Joãozinho Mendes, primeiro vice-presidente da Federação, confirmou à agência portuguesa ter recebido indicações para endereçar uma carta à Direção-Geral do Desporto a comunicar a dispensa dos serviços do ex-jogador português.

Paulo Torres chegou à Guiné-Bissau em novembro de 2013 e tinha contrato até ao mesmo mês de 2016, mas foi agora demitido do cargo. E, segundo o treinador revelou antes deste jogo, com quatro meses de salários em atraso.