Um erro de Iker Casillas, na conversão de um livre direto por Juraj Kucka aos 17 minutos, deu uma vantagem inesperada em Zilina à Eslováquia, que esteve perto de transformá-la depois em três pontos. O guarda-redes da seleção espanhola sofreu o golo num remate inofensivo, apontado ao meio da baliza, que não sofreu qualquer desvio. 


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A Roja bem tentou virar o resultado, com a Eslováquia a conseguir aguentar o pouco perigo que a seleção de Vicente del Bosque criava. O tiki-taka está morto e enterrado, e os espanhóis ainda não se encontraram no novo estilo de jogo. Mesmo assim, aos 82 minutos, Jordi Alba descobriu Paco Alcácer na área e o avançado do Valência não perdoou.

A igualdade não durou. E se a Eslováquia não aproveitou a primeira vantagem, não desperdiçaria a segunda. Aos 87, Stoch, que tinha entrado poucos minutos antes, aproveitou de cabeça um bom cruzamento da direita para voltar a colocar os locais na frente (2-1).

Com a vitória, o conjunto de Jan Kozak lidera com seis pontos, mais três que Espanha, Ucrânia e Macedónia. A seleção de Del Bosque não perdia há oito anos (36 jogos) em fases de apuramento para Europeus e Mundiais.

Num dos outros jogos do grupo, o Luxemburgo esteve perto de vencer na Macedónia (3-2). Aos 66, Jahovic, de penálti, igualou o resultado a dois golos. A equipa visitante, em teoria a mais fraca do grupo, só consentiu a primeira derrota já no tempo de compensação, por intermédio de Abdurahimi.

Na Bielorrússia, foi um autogolo que colocou a Ucrânia no caminho da vitória (0-2). Aleksandr Martynovich acertou na baliza errada a oito minutos do fim. A confirmação do triunfo surgiu nos descontos, por Sydorchuk.