A presidente do Valência garantiu que na base da decisão que levou à saída de Nuno Espírito Santo do clube espanhol não estiveram pressões exteriores.

«É uma decisão que foi tomada depois de uma reflexão muito cuidadosa. À medida que a temporada foi avançando, vimos que a evolução da equipa não foi satisfatória», disse Layoon Chan em conferência de imprensa logo após o anúncio da saída do técnico português do comando técnico da formação espanhola.

A dirigente pronunciou-se sobre a alegada influência que Jorge Mendes tem no clube, negando que o empresário tenha assim tanto peso institucional. E justificou: «Se Mendes controlasse o clube, Nuno não teria saído. Tudo está baseado nos resultados e no rendimento. Estou muito cansada de que falemos de Jorge Mendes em todas as conferências de imprensa.»

Layoon Chan prometeu novidades em breve relativamente ao nome do sucessor de Nuno. «Peter Lim [empresário dono do Grupo Meriton, acionista maioritário do Valência] é quem está diretamente implicado nisso, porque é uma nomeação muito importante e esperamos voltar aqui dentro de poucos dias para fazer o anúncio», apontou antes de deixar uma garantia: «Não me parece que vá ser alguém relacionado com Mendes e quero sublinhar que o treinador que vamos trazer virá pelas suas credenciais e qualidades que vai acrescentar ao clube.»

Numa conferência de imprensa que se seguiu a um curto comunicado sobre a saída de Nuno Espírito Santo do comando da equipa «che» por mútuo acordo, Layoon Chan disse que a decisão acerca da saída do treinador português estava no ar há várias semanas, sendo que a derrota com o Sevilha neste domingo foi a gota de água.