Diego Simeone tem contribuído com títulos para o enriquecimento do palmarés do Atlético de Madrid, equipa que orienta desde 2011. No entanto, há um troféu que continua a faltar no currículo do técnico argentino: a Liga dos Campeões.

A taça esteve praticamente em mãos colchoneras na última edição da prova, mas acabou por ir para o rival de Madrid, precisamente o adversário com quem o Atlético discute a passagem às meias-finais da Liga Milionária.

«A intensidade do nosso rival tem sido das melhores durante toda a temporada. Joga elaborado com muita velocidade entre linhas. É o que se espera da melhor equipa do mundo como é o nosso adversário. Não me surpreenderam, pelo contrário», analisou o treinador na conferência de imprensa de antevisão ao encontro desta quarta-feira, referindo-se, posteriormente, às baixas que condicionam a estratégia de Carlo Ancelotti.

«É claro que as caraterísticas dos jogadores não são iguais. Nós não mudámos muito, temos uma ideia definida com base naquilo que o nosso adversário pode apresentar. A partir daí vamos à procura de lhes causar problemas», sublinhou.

Os últimos duelos entre os vizinhos da capital espanhola têm sorrido ao Atlético, mas nem isso acarreta mais responsabilidade ou pressão para os colchoneros, que estão longe do topo da classificação na Liga Espanhola.

«Acho que nenhum dos dois clubes tem mais pressão. Temos responsabilidade. Não acho que nenhuma das equipas tenha menos que o adversário. Cada um jogará com as suas armas e com as necessidades que considerar», analisou, não confirmando a utilização de Mandzukic ou Siqueira frente aos blancos.