É o grande acontecimento na Roménia. A festa de despedida de Hagi, após 125 internacionalizações pela selecção romena, está a despertar mil atenções: «Na Roménia não se fala noutra coisa, há já alguns dias. A expectativa é muito grande, não só pelo jogo, mas pela homenagem que se deve prestar a um grande jogador». 

Timofte não vai estar presente em Bucareste, mas acompanhará o jogo pela televisão. Na hora do balanço, Timofte faz uma avaliação do que foi Hagi: «Foi, sem dúvida, um grande jogador. É indiscutivelmente o melhor desta geração, aquele que mais marcou uma fase do futebol romeno. Mas é difícil estar a dizer que foi o melhor jogador romeno de todos os tempos». 

Desenvolvendo esta ideia, Timofte considera que «da mesma forma que é difícil dizer qual foi o melhor jogador português de todos os tempos, Eusébio ou Figo, também é impossível apontar Hagi como o melhor de sempre. Cada geração tem a sua figura principal». 

E depois de Hagi, como vai ser? «Há que fazer a renovação. Ela já começou e claro que vai demorar algum tempo até haver resultados. Mas com ou sem Hagi, a renovação teria que ser feita na mesma». 
 

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