Roberto Martinez contou como ouviu a notícia quando tinha apenas 15 anos e apontou o dedo à polícia inglesa, ouvindo uma ovação dos milhares de adeptos presentes.
«Não queríamos acreditar na dor e no terror das famílias ao saberem que os seus entes queridos não iam regressar a casa depois de um jogo de futebol.
Como pode alguém morrer a ver um jogo que ama? Isto não está certo. Não é justo. E o que aconteceu depois também não foi correto nem justo.
Terem de lutar pelo bom nome de alguém que perderam foi terrível. Como o meu presidente disse há um ano, as autoridades atingiram a cidade errada se pensaram que iam escapar».
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