O Monaco quebrou, esta terça-feira, um jejum de onze anos sem marcar presença nos quartos de final da Liga dos Campeões e o feito tem o dedo do português Leonardo Jardim.

Apesar do feito, no final do encontro o treinador dos monegascos preferiu virar os holofotes da fama para os seus jogadores, elogiando o seu empenho e dedicação perante um adversário mais habituado à exigência da liga dos milhões.

«Nós somos a única equipa que jogou os oitavos de final da Liga dos Campeões que não era previsível que estivesse nesta fase. Penso que é uma conquista do grupo de trabalho e acaba por ser um prémio para os jogadores», começou por dizer o técnico, antes de voltar a sublinhar o estatuto de outsider da competição.

«Esta é a primeira vez que jogo os quartos de final da Liga dos Campeões. No início da prova ninguém acreditava em nós, em França ou mesmo no Mónaco. Depois de conseguirmos o apuramento toda a comunicação foi no sentido de valorizar o Arsenal e eu penso que depois do que conseguimos os meus jogadores é que devem ser valorizados porque demonstraram que são capazes», reforçou.

Leonardo Jardim não esqueceu a indelicadeza de Arsene Wenger no jogo de Londres, comparando a atitude do técnico para a forma como os ingleses encararam o jogo da primeira mão.

«Hoje respondi da mesma forma. Acho que foi uma falta de respeito da sua parte não me ter cumprimentado e se hoje estamos aqui a festejar foi também porque o Arsenal não nos respeitou no jogo de Londres» rematou.