José Mourinho desmultiplicou-se em elogios à sua equipa, depois da Roma ter vencido este sábado o campeão Nápoles, no Estádio Olímpico, por 2-0. O treinador português começou por explicar que tinha praticamente todo o plantel engripado e saudou o esforço que os seus jogadores fizeram para arrecadarem três importantes pontos diante de um adversário difícil.

«Às vezes sou um pouco crítico e duro com a equipa, porque tenho muita empatia com eles, amizade. Gosto de trabalhar com eles e eles gostam de trabalhar comigo. Toda a gente estava doente hoje, eu era o único saudável. Um ficou internado [o treinador adjunto Rapetti] e saiu hoje para vir para cá, outro veio de carro para evitar ficar também com gripe, agora espero que não seja a minha vez. Um grande abraço à minha equipa, são profissionais de primeira linha», começou por enunciar o treinador português em conferência de imprensa.

Além do jogo desta noite, o mercado também foi tema de conversa, especificamente sobre o alegado interesse dos romanos no experiente central Bonucci.

«Falaremos sobre isso em janeiro, primeiro temos um jogo e depois partimos do pressuposto que estamos numa grande dificuldade em relação ao fair-play financeiro. O que queremos é uma coisa, o que podemos fazer é outra. Se contratarmos alguém que possa ficar de fora da lista da UEFA, temos uma situação complicada. Gostaria de ter um central de topo no futuro, mas não me parece que será bem assim. Não é um drama, vamos continuar assim», comentou.

A verdade é que, com esta vitória, a Roma, no sexto lugar, com 28 pontos, está muito próxima dos lugares de acesso à Liga dos Campeões. «Se tivermos todos, como o Dybala, o Smalling ou o Renato Sanches, podemos lutar com os outros, fora o Inter porque não falo do scudetto», destacou ainda.