João Félix voltou a ser o melhor em campo na vitória do Barcelona. O português não foi a figura do jogo, porque um miúdo de 17 anos, chamado Marc Guiu, marcou 34 segundos depois de entrar em campo o golo da vitória, mas mesmo assim foram de Félix praticamente todas as jogadas que permitiram ameaçar o golo.

«Foi para noites como esta que o Barcelona trouxe o Menino. Sem as grandes figuras presentes, o português carregou a carroça, como dizem coloquialmente», escreveu a Marca, avisando quem está à espera do fracasso do jogador para lhe apresentar contas que vai ter de esperar. «Este, sim, parece mesmo o João Félix que deslumbrou em Portugal.»

Já o Sport escreveu que «deu uma aula de elegância» e que «quando entra na área, já se sabe que pode acontecer qualquer coisa».

«Na verdade, quando a bola lhe chega, as coisas acontecem. Basta lembrar que foi ele que deu a bola para Marc Guiu marcar», acrescenta o jornal de Barcelona», enquanto o As garante que o português está a tornar-se um problema para um depauperado Joan Laporta: «Carregou a equipa às costas. Líder e referência absoluta no ataque. Com jogos como este, fica claro que o Barcelona terá de ir até ao fundo dos bolsos no próximo verão.»

O QUE DISSERAM OS JORNAIS DE JOÃO FÉLIX

Marca
«Foi para noites como esta que o Barcelona trouxe o Menino. Sem as grandes figuras presentes, o português carregou a carroça, como dizem coloquialmente. Não se escondeu e, depois de um primeiro tempo discreto, pediu todas as bolas e tornou-se o principal detonador de futebol no segundo tempo. Podemos ver que está envolvido, com responsabilidade e vontade de reivindicar protagonismo. Mesmo em noites de menos sucesso em frente à baliza, como aconteceu frente ao Athletic, este, sim, parece mesmo o João Félix que deslumbrou em Portugal.»

Marca
«É evidente que o Barça sem Lewandowski tem menos força. Sem Pedri e Frenkie de Jong constrói pior e sem Koundé e Araujo fica menos seguro na defesa. Foi assim que a equipa se apresentou diante do Athletic e foi assim que sofreu imenso para vencer o jogo. No meio de todas essas dúvidas, porém, encontrou João Félix, que carregou a equipa às costas. Criou jogo, gerou oportunidades e acabou por dar a assistência para Guiu no único golo do jogo. O menino continua a oferecer argumentos para acreditarem. Embora muitos estejam à esperar para acertar contas com ele. O jogo contra o Real Madrid parece ser o teste final.»

El Mundo Deportivo
«Fez um jogo muito completo, oferecendo-se continuamente para acabar as jogadas rematando ou oferecendo golos quase feitos: um deles foi perdido por Lamine, mas o outro foi aproveitado por Guiu. Faltou-lhe o golo a ele próprio: a trave ou Unai Simón negaram-no. Além de uma grande exibição tecnicamente, mostrou carácter de líder nas ações ofensivas, condição que a esta altura pode surpreender mais do que uma pessoa.

Sport
«Mandou uma bola à trave, reclamou dois penáltis, um muito claro por empurrão de Vivian, procurou a bola longa e curta, esteve sempre ativo. Pode estar mais ou menos acertado, mas acrescenta sempre muito. Quando entra na área, já se sabe que pode acontecer qualquer coisa. Na verdade, quando a bola lhe chega, as coisas acontecem. Basta lembrar que foi ele que deu a bola para Marc Guiu marcar.»

Sport
«Pode ter-lhe faltado o golo, mas foi a peça chave do Barcelona. Sem marcar, deu um recital de futebol na segunda parte. Foi o líder da equipa, decidiu sempre bem, pediu a bola e deu uma aula de elegância.»

As
«O melhor dos blaugranas. Carregou a equipa às costas. Líder e referência absoluta no ataque. Colocou Unai Simón à prova em três ocasiões, até que depois mandou a bola à trave. Pelo caminho ainda deu a assistência para Guiu se estrear como goleador. Com jogos como este, fica claro que o Barcelona terá de ir até ao fundo dos bolsos no próximo verão.»