«As pessoas estão sempre a dizer que o que acontece no balneário deve ficar no balneário. Quando estamos num grupo há sempre questões exteriores que tentam intrometer-se e como treinadores dizemos que temos de ser um grupo e, de repente, anos mais tarde, as coisas sabem-se em livros ou entrevistas», afirmou Laudrup.
«Há quem o faça, mas eu não o vou fazer, por isso não esperem que daqui a cinco ou dez anos eu vá falar sobre o que realmente aconteceu no penalty em Wembley (Nathan Dyer e Jonatham de Guzman discutiram sobre quem marcava a penalidade) ou se disse alguma coisa a este ou aquele jogador», garantiu o técnico do Swansea.
O dinamarquês considerou que a carreira de Ferguson deve ter factos mais interessantes para revelar do que as desavenças com David Beckham ou Roy Keane e insistiu que há detalhes que não devem ser tornados públicos.
«Estamos a falar de uma pessoa como o Ferguson, que deve ter muitas coisas interessantes para contar, como jogos e táticas. Mas os destaques foram todos sobre este ou aquele jogador que quis sair. Recuso-me a acreditar que aquelas são as coisas mais interessantes do livro», concluiu Laudrup.
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