Nolito

O herói da Luz na noite europeia. Marcou um grande golo aos 71 minutos (a assistência de Aimar foi brilhante) e empurrou o Benfica para uma vitória que tardava em aparecer. Em final de contrato com o Barcelona e perante uma proposta de renovação não hesitou em escolher o Benfica e os adeptos encarnados gostaram. Foi um dos reforços de Verão que mais qualidade revelou na pré-temporada, mas que na estreia acabou por começar no banco. Está determinado a vingar na Luz, lutando por uma oportunidade que não teve em Camp Nou. A primeira parte passada no banco reforçou-lhe a vontade de afirmação. Entrou com tudo e podia não ter ficado só por ali.

Enzo Peréz

Foi a única novidade do meio-campo para a frente, preferindo Jesus manter a estrutura habitual da equipa num arranque oficial da época em que tinha já de contar com várias alterações na defesa. Na estreia pelo Benfica e também na Europa, o médio ex-Estudiantes não deu parte fraca, pelo contrário. Claro o entendimento com os companheiros numa linha, aliás, inteiramente argentina. Bom toque de bola, segurança e precisão no passe, velocidade q.b., motivos mais que suficientes para ter agradado tanto a Jorge Jesus.

Emerson

Quando aos 31 minutos, se encontrou sozinho na defesa com dois adversários pela frente, Jesus levou as mãos à cabeça, mas Emerson manteve a frieza nos pés. Reagiu como qualquer treinador sonharia, com rapidez, eficácia e simplicidade. Com um internacional espanhol no espectro da titularidade e com Fábio Coentrão ainda na memória dos adeptos, o brasileiro contratado ao Lille mostrou serviço, já depois de ter despertado a atenção na apresentação com o Toulouse.

Garay

É a par de Nolito um dos reforços preferidos dos adeptos. Sem espaço no Real Madrid encontrou no Benfica a oportunidade de se (re)afirmar e desde o primeiro minuto que o conseguiu. Estreou-se na apresentação com o Toulouse e desde logo lhe tiraram as medidas. Ambicioso, determinado, concentrado, um central à... altura de Luisão.

Artur

Foi a primeira escolha de Jorge Jesus ainda antes da oportunidade de contratar Eduardo, pelo que a titularidade chegou com naturalidade ou não tivesse sido ele também um dos mais utilizados na pré-época. Fazer esquecer Roberto era a tarefa mais fácil que tinha em mãos. As exibições que o revelaram no Sp. Braga eram o repertório que os adeptos queriam ver na Luz e as expectativas não foram defraudadas.

Ruben Amorim

Voltou quase sete meses depois e mereceu a confiança do treinador para a lateral direita, posição que já anteriormente desempenhara, ele que é uma espécie de faz-tudo. Começou bem, terminou em dificuldades, não realizou uma exibição de encher o olho, mas é um regresso que se saúda.

Witsel

Assistiu Gaitán no 2-0 (e que golo do argentino!), depois de ter assistido a grande parte do jogo no banco. Entrou aos 73 minutos para o lugar de Aimar, mas muito a tempo de deixar a marca pela positiva, ele que é um jovem, diga-se, nem sempre compreendido.

Maxi

Conquistou a Copa América no domingo, na Argentina, seguiu até ao Uruguai para ver os filhos acabados de nascer e, sem tempo para refazer as malas, enfrentou uma longa viagem de regresso a Lisboa para poder reforçar o Benfica no primeiro teste oficial da temporada. Chegou na manhã do jogo, começou no banco, entrou na segunda parte e jogou como sempre, ou seja, muito bem.

Zokora

Um dos melhores do Trabzonspor, reforço de Verão, ex-Sevilha. Muito do que Aimar não foi capaz de fazer deveu-se ao marfinense, fundamental no meio-campo, a impedir que o argentino fizesse aquilo que tão bem sabe.

Colman

Tal como Zokora, tem leitura de jogo e qualidade no passe para fazer a diferença. Como aconteceu no golo invalidado ao Trabzonspor, por alegado fora-de-jogo, quando atravessou a bola com precisão.