O Manchester City e o At. Madrid tornaram-se nesta terça-feira o quinto e o sexto apurados para os quartos de final da Liga dos Campeões – dois apuramentos consumados após dois jogos em que não houve golos. No dia em que não houve golos, a Liga dos Campeões teve o seu mais longo desempate da marca de pontapés de grande penalidade.

Foram necessários 16 pontapés da marca de onze metros para encontrar o apurado da eliminatória do Vicente Calderón; uma eliminatória que não teve qualquer golo no(s) tempo(s) regulamentar ou no prolongamento no somar da duas mãos.

Coube a fava a Narsingh, que falhou o primeiro penálti à 15ª marcação deixando o PSV à mercê de Juanfran. O jogador do Atlético não falhou a primeira oportunidade que houve para decidir a eliminatória. Depois de dois 0-0 após 210 minutos, resolveu-se com um 8-7. E o At. Madrid pela terceira época seguida nos quartos de final da Liga dos Campeões.

O anterior desempate por penáltis que mais remates tinha exigido tinha-se registado na época 2008/09. Depois de duas igualdades a 1-0 entre Arsenal e Roma, nuns oitavos de final, a equipa inglesa passou à eliminatória seguinte com 7-6 nos penáltis (14 remates).

Em Manchester, o outro 0-0 da noite bastou ao City para manter a vantagem de 3-1 (ganha na Ucrânia na primeira mão) sobre o Dínamo Kiev de Antunes e Miguel Veloso. Aqui a emoção – pouca que houve – não passou dos 90 minutos, mas a equipa inglesa tornou-se a segunda estreante da época a marcar presença nos quartos de final – voltando a colocar a Inglaterra no grupo dos países com mais equipas nesta fase desde que há Liga dos Campeões (deixando a Alemanha para trás).

No total de registos em absolutos desde a Taça dos Clubes Campeões Europeus, o Manchester City é a 13ª equipa inglesa a marcar presença nos quartos de final, depois de Manchester United, Wolverhampton, Burnley, Tottenham, Liverpool, Leeds, Everton, Arsenal, Derby County, Nottingham Forest, Aston Villa e Chelsea.

Também aqui, desde a primeira edição da prova, a Inglaterra voltou a ultrapassar a Alemanha, que é agora, isolada, o segundo país com mais equipas nos quartos de final da Taça/Liga dos Campeões.