A UEFA reafirmou esta quarta-feira que a decisão de adiar o encontro entre Borussia Dortmund e o Monaco foi tomada em conjunto com os dois clubes e com as autoridades locais.
«A decisão de jogar o encontro hoje aquela hora foi tomada na última noite no estádio do Borussia Dortmund em cooperação e acordo total dos clubes e autoridades», disse o diretor de comunicação da UEFA, o português Pedro Pinto, à Associated Press.
De acordo com o responsável, a UEFA esteve em contacto com todas as partes e «nunca recebeu qualquer informação que sugerisse que alguma das equipas não quisesse jogar».
A reação da UEFA surge depois de o treinador da equipa germânica ter criticado o organismo por ter obrigado os seus jogadores a disputarem esse jogo da Liga dos Campeões, menos de um dia depois de terem sido alvo de um atentado terrorista, do qual resultou inclusivamente um ferido, o espanhol Marc Bartra.
Thomas Tuchel, que seguia no autocarro que foi alvo de um atentado terrorista na tarde de terça-feira, confessou que ele e os seus jogadores se sentiram ignorados pela UEFA.
Recorde-se que, após o sucedido, a UEFA decidiu suspender o jogo, marcado para as 19h45, e remarcá-lo para esta quarta-feira às 17h45.
A partida terminou com um 3-2 a favor do Monaco de Leonardo Jardim.
