O Sporting quer mudar a Liga de Clubes, transformando-a para se ajustar à imagem do que acontece em Inglaterra: a Liga serve apenas para valorizar o negócio futebol.
 
A liga inglesa, recorde-se, funciona como uma unidade de negócio: é uma entidade privada detida pelos clubes da I Liga, sendo que cada clube tem um certo número de ações da Liga (que funciona como uma empresa).
 
Quando um clube desce, cede as ações que detém ao clube que sobe, mas durante dois anos ainda recebe parte das receitas dos direitos televisivos para não se gerar um fosso muito grande.
 
A Liga Inglesa serve, portanto, apenas para tratar do negócio futebol: negociação dos direitos televisivos, negociação de patrocínios e aquisição de contratos de publicidade.
 
Ora para o Sporting este devia ser o modelo da Liga de Clubes em Portugal.
 
Fonte do Sporting diz que tudo o que é arbitragem e disciplina devia ser retirado em definitivo da Liga e colocado ou na Federação ou em comissões independentes.
 
«Infelizmente as reuniões da Liga hoje servem mais para discutir penálties e castigos do que fontes de rendimento para os clubes e modelos de negócio», justificou-se.
 
O Sporting acrescenta de resto que os clubes não precisam de ter todos boas relações, nem os dirigentes necessitam de ser amigos, mas todos deviam ser capazes de trabalhar pela valorização do negócio futebol, sob pena de um dia destes os estádios não terem adeptos.

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