Marco Silva tem total confiança no jovem eixo defensivo do Sporting para fazer frente ao avassalador ataque do Wolfsburgo esta quinta-feira no primeiro jogo dos 16 avos de final da Liga Europa. O treinador destaca a evolução os jovens centrais, recordando que Tobias Figueiredo ainda há dois meses estava a jogar na II Liga.

«O nosso setor defensivo tem sido alvo de críticas, mas quem tem jogado tem dado muito boa resposta e os restantes trabalham para entrar no onze. O meu trabalho é potenciar os jogadores que tenho e é preciso apoiar quem está a jogar. Paulo Oliveira e Tobias Figueiredo têm estado bem e é preciso ver que Tobias estava a jogar na II Liga e há dois meses seria algo impensável a sua estreia na Liga Europa. Temos é que apoiar e trabalhar estes jogadores da melhor forma. A mim compete-me dar equilíbrio a esta equipa», destacou o treinador na conferência de antevisão do jogo desta quinta-feira.

Um embate muito desequilibrado quando se olha para os orçamentos dos dois emblemas. «Não quero entrar por aí. Estamos aqui com todo o mérito. É uma realidade, mas não adianta entrar por aí. É um clube que tem uma realidade financeira que em Portugal não existe. Uma equipa que tem capacidade para ir buscar dois jogadores ao Chelsea. Por aí não podemos equilibrar os pratos na balança, podemos com outros dado que tempos na equipa, como uma grande entreajuda, uma grande capacidade de superação e uma grande identidade como equipa. É tudo isso que temos de por amanhã em campo. Não nos vamos agarrar a questões que não dominamos», comentou.

Um jogo também diferente para Marco Silva que, pela primeira vez, não vai contar com a presença do presidente Bruno de Carvalho por motivos familiares. «Vamos gerir de uma forma positiva. O presidente já falou com o grupo e já falou comigo. Vamos encarar o jogo da mesma forma, quer esteja ou não. É importante que esteja, mas quando o árbitro apitar isso não se vai notar», destacou ainda o treinador.