A FIGURA: Ricardo Ferreira

Preponderante para manter o Portimonense em jogo. Nele começou a esperança que levou os algarvios ao ponto. Se já mostrara reflexos e posicionamento na melhor ocasião do P. Ferreira logo aos sete minutos – bela defesa com os pés a cabeceamento de Bruno Moreira – foi pêndulo entre os postes em alturas de maior aperto, principalmente após a expulsão de Bruno Tabata. No segundo tempo, com o Paços à boca do segundo golo, assinou duas defesas briosas a Xavier e Miguel Vieira.

O MOMENTO: minuto 72, Nakajima a dar eficácia à ameaça

Três minutos após a única clara ocasião dos aurinegros, Nakajima foi letal e precioso para dar o empate à equipa de Vítor Oliveira. Lumor tentou colocar a bola na área, a bola esbarrou em Bruno Santos mas caiu lá. Fabrício, de costas para a baliza, ganhou de peito e o japonês aproveitou a sobra para fazer o 1-1.

A CRÓNICA DO EMPATE NA CAPITAL DO MÓVEL

OUTROS DESTAQUES

André Leão: regressou de castigo para dar segurança à equipa do Paços. Sinónimo de combatividade e sentido de antecipação no meio campo do P. Ferreira. Ao lado de Gian, ganhou boa parte dos duelos na primeira parte, saindo a equipa, a efeito, com mais frequência para o ataque. Algo que se perdeu nitidamente após a hora de jogo e com o empate do Portimonense.

Fabrício: incansável na procura de espaço no ataque e solidário a ajudar a equipa a defender. Possante a incomodar os defesas do Paços. Ação decisiva de peito a dar o golo a Nakajima.

André Leal: após ter mexido com o jogo ofensivo do Paços em Vila do Conde, foi aposta surpresa de Petit no onze. Em estreia inédita a titular na Liga esta época, apareceu ao lado de Bruno Moreira no ataque e foi persistente na procura do golo. Cheirou-o quase uma mão cheia de vezes e procurou colegas em cruzamentos. Faltou-lhe eficácia, num desfecho que sai caro aos pacenses.

Luiz Phellype: a insistência do P. Ferreira encontrou no avançado brasileiro a eficácia certa e uma aposta em cheio de Petit. Entrou aos 52 minutos e precisou apenas de outros dois para fazer o 1-0, no entanto insuficiente para a equipa da Capital do Móvel.

Nakajima: a inferioridade numérica tirou fulgor ao ataque Portimonense, que pouco se viu até à estocada do japonês no marcador. A sobriedade dos algarvios em desvantagem foi traduzida na eficácia do extremo. Valeu um golo e um ponto.