*Por Paulo Silva Reis

Dois golos sem resposta na primeira parte num jogo de sentido único deram a vitória ao Desp. Chaves que assim, perante o seu público, recuperou a má imagem que deixou na jornada inaugural no Dragão perante o atual campeão nacional.

Depois do desaire no Dragão na jornada inaugural, onde os flavienses foram copiosamente goleados com cinco golos sem resposta, Daniel Ramos fez alterações na sua equipa, abanou com as ostes e “tirou da cartola” uma exibição avassaladora.

FILME E FICHA DE JOGO.

Dois golos sem resposta deram o triunfo ao conjunto de Daniel Ramos perante um Portimonense que viajou até Trás-os-Montes para ver jogar.

Um desportivo de Chaves ferido na sua alma entrou forte e empurrou os algarvios para o seu último terço do campo de onde só muito timidamente conseguiram sair para dar trabalho a Ricardo, que diga-se, na primeira metade do jogo foi um mero espectador.

Djavan, com a lição bem estudada, imprimiu grande velocidade no seu flanco e isso, com o apoio a grande leituira de jogo do capitão Bressan, fez a diferença no futebol de qualidade que o conjunto transmontano conseguiu impor no primeiro tempo. Aos 12m Eustaquio começou por dar um ar da sua graça e rematou com perigo junto da baliza de Ricardo Ferreira.

O RESUMO DA PARTIDA.

O domínio dos da casa era avassalador, mas o golo tardava e só à passagem do minuto 27’, depois de mão na bola dentro da área, de Ewerton, o Desp. Chaves inaugurou o marcador, mas Marcão, ainda teve de esperar quatro minutos para que o árbitro André Nascimento de Setúbal dissipasse as dúvidas juntamente com o VAR Jorge de Sousa, sobre a cor do cartão a exibir a Ewerton.

Depois de confirmada a grande penalidade, Marcão fez o primeiro golo da temporada 2018/19 para o conjunto transmontano e a sua equipa balançou para uma grande exibição de futebol ofensivo, que viu nos pés de Perdigão, aos 31m, mais um dos que ficou de fora na jornada inaugural, um grande golo com um remate indefensável a mais de vinte metros da baliza de Ricardo Ferreira, que nada pôde fazer para evitar o segundo golo do conjunto da casa.

Mais calmos e depois da paragem para hidratação, os da casa, que diga-se, sufocaram por completo o conjunto algarvio, respiravam de alívio o limpar da má imagem que deixaram no Dragão e tudo passou a sair muito mais fácil.
Depois do descanso o Desp. Chaves diminuiu o seu caudal ofensivo, mas os algarvios, que perdiam e deviam ir à procura do prejuízo, pouco ou nada fizeram e os flavienses limitaram-se a gerir a vantagem num jogo de sentido único.