Figura: Rodrigo Pinho

O Marítimo faz da organização defensiva a grande arma com que conta para não perder os jogos. Depois espera que os seus avançados, seja em transições rápidas ou em contra-ataque, consigam surpreender as defesas contrárias, marcando sem precisarem de muitas oportunidades. Rodrigo Pinho é o preferido para concluir esta missão. E frente ao Tondela cumpriu com nota artística superior. O golaço que apontou aos 20 minutos colocou a sua equipa a vencer, contra a corrente do jogo, mas também ajudou imenso para trazer tranquilidade aos colegas, que até então não estavam bem.

Momento: Entrada forte e 2-0

Tendo em conta a exibição do Tondela na primeira parte, esperava-se uma forte reação dos pupilos de Pepa no reatamento de modo a relançar a discussão do resultado. Contudo, quem entrou com mais intensidade foi o Marítimo, e tal esforço acabou por ser premiado aos 57 minutos, quando Ricardo Valente fez o segundo e colocou a sua equipa com as probabilidades quase todas do seu lado quanto à soma dos três pontos.

Outros destaques:

Edgar Costa e Ricardo Valente – Teve duas ocasiões para marcar, mas destacou-se pela assistência teleguiada que desenhou para Ricardo Valente fazer o segundo. Ambos os extremos estiveram muito ativos no segundo tempo, altura em que o Marítimo conseguiu produzir o suficiente para justificar a vitória.

Ricardo Costa e Joãozinho – O experiente central esteve quase sempre ao leme da defesa do Tondela, coordenando até colegas do meio campo quando a equipa subia no terreno. Não complicou, tal como o colega da lateral esquerda, já que ambos procuraram sempre jogar simples e ocupar bem os espaços.