Armando Evangelista, treinador do Arouca, em declarações na sala de imprensa do estádio Municipal de Arouca, após a derrota por 1-0 contra o FC Porto, numa partida da 31.ª jornada da Liga:

«Não concedemos pouco em termos defensivos. Poderíamos e deveríamos ter feito mais no início de jogo, sobretudo com bola. No único erro que cometemos, sofremos um golo. Nesse período insistimos em demasia numa saída longa quando o jogo pedia que tivéssemos capacidade para segurar e atrair o FC Porto. Acho que nesse período respeitámos em demasia a pressão alta do FC Porto.

Essa foi a nossa conversa ao intervalo. Tínhamos de ter capacidade de jogar e de atrair o FC Porto para ter espaço mais à frente. Só assim poderíamos ir atrás do resultado. Mas o FC Porto já estava em vantagem e mais confortável no jogo. É uma equipa muito forte a defender tanto a primeira como a segunda bola, o que dificultou a procura pelo empate. Parece-me que poderíamos ter conquistado mais qualquer coisa pelo que fizemos e postura que mostrámos. Criámos dificuldades ao FC Porto, mas sem grandes oportunidades.»

[Sobre as substituições]: «Começámos por juntar o Benji ao Rafa e metemos o Arsénio na direita que não é lateral, mas que tem uma grande capacidade de cruzamento. Precisávamos de largura e capacidade de cruzamento. Quando juntámos dois avançados, queríamos colocar bolas na área. Depois foi importante dar largura no corredor esquerdo pela mesma razão. O Lawal dá isso à equipa enquanto o Sylla tem mais tendência para procurar espaços interiores. Coloquei também o Pedro para refrescar o meio e para termos capacidade para segurar a bola. Fizemos de tudo, mas não conseguimos. De qualquer forma, saio com o sentimento de que poderíamos ter conseguido mais qualquer coisa apesar das diferenças que existem. É futebol. Tentámos e dignificámos a época que estamos a fazer.

A ideia era pressionar mais alto e recuperar a bola o mais rápido possível. De forma organizada e coerente, conseguimos. Ainda assim, corremos alguns riscos, ficámos em igualdade numérica atrás. Mas assumimos esse risco. Por vezes resultou, outras vezes o FC Porto saiu em transição. Fica a ideia de que tentámos tudo para ir atrás do resultado. 

Em desvantagem com pressão mais alta, era recuperar mais rápido possível. Sabíamos que se concedemosse mt bola ao fcp, iriamos ter menos bola. De forma organizada e coerente, conseguimos. Embora correndo alguns riscos, se temos a pressão em número igual de jogadores, atrás vamos ficar em igualdade numérica. Assumimos o risco. Por vezes resultou, outras vezes fcp saiu em transição. Fica a ideia de que tudo fizemos e tentámos acrescenta rpara ir atrás do resultado.»

«Europa? Tudo iremos fazer para conseguir. Estamos em quinto lugar a três jogos do final e tirando as quatro equipas da frente, todas as outras gostariam de estar na posição do Arouca. Não vai ser fácil, mas vamos lutar por isso. Dependemos só de nós.»