Luís Castro, treinador do Rio Ave, a comentar a vitória da equipa, em Arouca, por 2-0:

[Entrada do Kizito foi determinante?] «Os jogos num minuto viram-se ao contrário e nós temos de estar preparados para mexer neles nos momentos em que achamos que devemos. Muitas vezes fazemos as mexidas e elas não resultam, e desta vez fizemos e elas resultaram. A vida de treinador vai ser sempre assim. Hoje, algumas pessoas acharam que foi fantástica a forma como eu mexi na equipa, mas se eu fizesse as mesmas substituições e sofresse um golo, todos diziam que eu tinha mexido mal porque tinha desguarnecido a parte de trás da equipa. Hoje fomos felizes com as mexidas, mas interessa dizer que foi toda a equipa que foi influente e não apenas o Kizito. No momento em que o colocámos puxamos o Krovi [Krovinovic] para dentro e ficámos a jogar com dois jogadores no corredor central para servir a equipa, demo-nos muito bem com essa mudança, e chegámos a algumas situações de golo.»

[Rio Ave foi feliz?] «A felicidade assenta muito em quem ganha os jogos, mas nós corremos muito atrás da felicidade ao longo de todo o jogo. Cometemos alguns erros técnicos que permitiram ao Arouca lançar alguns ataques, mas sempre que não cometemos esses erros conseguimos chegar com muitas unidades à frente. Foi um jogo bastante equilibrado, tal como tínhamos previsto, decidido pela qualidade na finalização».

[Sobre as três vitórias que leva em três jogos] «Já passaram. O problema no futebol é esse: as três vitórias já passaram e agora já estamos a pensar no Nacional. Mas claro que é bom. No futebol o que me deixa mais satisfeito nem é o que me acontece, mas ver os adeptos do Rio Ave satisfeitos e ligados à equipa. E hoje, numa segunda-feira à noite, ver todos aqueles adeptos a juntarem-se à equipa e a saírem felizes, é para isso que trabalhamos todos os dias. E a vida de treinador muda muito rapidamente.»